A entrada dos EUA - Primeira Guerra Mundial - #11





Cartaz feito em 1917 mostra 
a bandeira dos EUA 
como um sol cujos raios 
botam para correr o soldado alemão.
A entrada norte- americana no conflito 
foi decisiva para a derrota das potências centrais.


A entrada dos EUA - Primeira Guerra Mundial - #11


Os Estados Unidos da América assistiam àquilo tudo sem se mover. De certo modo, ganhavam dinheiro com a matança. Esta­vam vendendo alimentos, combustível, pro­dutos industriais e máquinas para a França e a Inglaterra. Tudo pelo sistema de crediá­rio. Promoção do tipo: “Compre agora e pa­gue só depois que a guerra acabar!”.
Na Europa, depois de três anos de guer­ra, os dois lados adversários estavam esgo­tados. Ninguém agüentava mais a destrui­ção, a fome, as matanças.
Os grandes empresários norte-america- nos, que haviam exportado para a França e a Inglaterra, ficaram preocupados: “E se eles perderem a guerra? Simplesmente não con­seguirão mais nos pagar as mercadorias que compraram da gente. Nossos preciosos lucros estão ameaça­dos! A Alemanha não pode ven­cer esta guerra!”.
Os grandes monopólios dos EUA começaram então a patroci­nar campanhas na grande im­prensa a favor da entrada do país na guerra. Acusavam os alemães de querer “destruir a civilização”, exaltavam o povo americano a “defender os valores da América”.

Em abril de 1917, forças mili­tares norte-americanas foram despejadas na Europa. O equilí­brio estava rompido. As potên­cias centrais não puderam resis­tir ao sangue novo e, uma a uma, foram se rendendo. Em 1918, terminava a guerra

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