As transformações radicais - Século 20

A fonte, Marcel Duchamp
francês Marcel Duchamp esta "escultura"
 num salão artístico em 1917. 
Chamou-a de Fonte. 
Como se vê, é um mictório de banheiro masculino.
 Atitude iconoclasta (destruidora da tradição) 
típica dos dadaístas. 
Por trás disso, há uma pergunta muito sé­ria: 
o que transforma um objeto em obra de arte? 
Um mictório, no banhei­ro, é só um mictório; 
mas, quando ex­posto num museu, vira arte?
As pessoas que viviam nas grandes cidades do Ocidente, no começo do século XX, tinham a sensação de que a maneira tradicional de ver o mundo e de viver nele estava se dissolvendo. O velho estava se acabando, e o novo brotava. Para começar, toda a Europa sentiu a devastação provocada pela Primeira Guerra Mundial. Em seguida, o mundo foi abalado pela Revolução Russa em 1917. Ela entusiasmou milhões de trabalhadores e intelectuais. A guerra simbolizava a destruição completa e a revolução simbolizava a reconstrução do mundo.
A ideia de arrebentar o passado e moldar uma outra civilização empolgava os corações e as mentes de muitas pessoas de todo o planeta. Esses sentimentos atingiram em cheio os artistas, escritores e cientistas, na Europa, nos EUA e na América Latina. Também eles queriam chutar o passado e criar o futuro. É o que veremos a seguir.

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