A situação da classe trabalhadora - República Velha
Na República Velha (1889-1930), apareceram' muitas fábricas no Brasil. Com elas, nascia uma nova classe social na sociedade brasileira. Estamos falando do proletariado, do trabalhador assalariado, principalmente do operário das indústrias.
Você se lembra de como era horrível ser operário no começo da Revolução Industrial européia? Na República Velha não era muito diferente. O operário brasileiro da época quase não tinha direitos. Eram comuns jornadas de dez, doze e até quatorze horas de trabalho por dia, de segunda a sábado! Sem direito a férias nem aposentadoria. Quando o operário perdia o emprego, sobrevivia à custa da ajuda dos filhos e dos amigos. Aliás, as crianças também trabalhavam. Um absurdo, não? Em vez de brincar e estudar, as crianças pobres ficavam horas se arrebentando numa fábrica imunda. Até mesmo mulheres grávidas podiam ser encontradas numa indústria! Com tanto trabalho e sem condições de segurança, os acidentes eram comuns. Operários perdiam o dedo, o olho, o braço e eram despedidos sem direito a nada, devorados e vomitados pela máquina capitalista.
Os salários dos operários eram muito baixos. Muitas vezes, no final do mês, não havia dinheiro para a comida, e aí vinha a fome e o choro das crianças. O tipo comum de moradia era o cortiço: a família inteira morava num único quarto alugado, com banheiro coletivo.
Obviamente, o outro lado disso era a ri-queza da burguesia. Os donos das fábricas maiores construíam mansões de três andares, passeavam na Europa, esbanjavam for-tunas com festas e jóias. A desigualdade social que já existia no campo passou a existir na cidade industrializada.
Você se lembra de como era horrível ser operário no começo da Revolução Industrial européia? Na República Velha não era muito diferente. O operário brasileiro da época quase não tinha direitos. Eram comuns jornadas de dez, doze e até quatorze horas de trabalho por dia, de segunda a sábado! Sem direito a férias nem aposentadoria. Quando o operário perdia o emprego, sobrevivia à custa da ajuda dos filhos e dos amigos. Aliás, as crianças também trabalhavam. Um absurdo, não? Em vez de brincar e estudar, as crianças pobres ficavam horas se arrebentando numa fábrica imunda. Até mesmo mulheres grávidas podiam ser encontradas numa indústria! Com tanto trabalho e sem condições de segurança, os acidentes eram comuns. Operários perdiam o dedo, o olho, o braço e eram despedidos sem direito a nada, devorados e vomitados pela máquina capitalista.
Os salários dos operários eram muito baixos. Muitas vezes, no final do mês, não havia dinheiro para a comida, e aí vinha a fome e o choro das crianças. O tipo comum de moradia era o cortiço: a família inteira morava num único quarto alugado, com banheiro coletivo.
Obviamente, o outro lado disso era a ri-queza da burguesia. Os donos das fábricas maiores construíam mansões de três andares, passeavam na Europa, esbanjavam for-tunas com festas e jóias. A desigualdade social que já existia no campo passou a existir na cidade industrializada.